quinta-feira, dezembro 14, 2006

Participe na Campanha "Basta de Sofrimento nos Circos"

Não falte :: “Fim de Semana de Acção «Basta de Sofrimento nos Circos»” ::
Junte-se à ANIMAL em defesa dos animais escravizados nos circos :: Protestos em Faro, Porto e Lisboa

No próximo fim-de-semana, entre Sábado e Domingo, a ANIMAL organizará acções de protesto em frente a cinco circos com animais em três regiões do país:

Junte-se à ANIMAL no Sábado, 16 de Dezembro:

No Porto:

- às 14h em frente ao Monumental Circo do Coliseu do Porto, na Rua Passos Manuel, frente Coliseu do Porto;
- às 16h30m em frente ao Circo Soledad Cardinali, no Parque da Cidade – na zona da antiga Feira Popular.

http://www.animal.org.pt/

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Natal: amor, extinção ou massacre em massa?

Ok. O que come a malta no Natal? Bacalhau e Perú. Então deixo alguns dados para reflexão:

Há anos que pesquisadores e ecologistas alertam que o bacalhau, uma das espécies mais comercias do mundo, corre risco de extinção. Porém, o estudo realizado pelo Conselho Internacional para a Exploração do
Mar (Ciem), revelou em Outubro passado que não há sinais de recuperação dos stocks de bacalhau na zona.
De cada 20 crias, apenas uma consegue sobreviver tempo suficiente para se reproduzir, pois o bacalhau leva até seis anos para chegar à maturidade sexual.

Todos os anos, mais de 260 milhões de perus são abatidos na União Europeia. 5 milhões dos quais em Portugal, sendo a época natalicia a de maior procura da carne destes animais. Que problemas é que esta matança acarreta?

1. Problemas de saúde - São criados selectivamente para terem um peito para carne tão grande que a criação natural se tornou fisicamente impossível e toda a reprodudução é feita através de inseminação artificial. Os seus corpos são tão pesados que muitos machos adultos sofrem de dolorosos problemas das coxas (um peru adulto pode pesar tanto como uma criança de 8 ou 9 anos).

2. Abate - Após serem descarregados dos caixotes em que são transportados, estes perus, anormalmente pesados, são pendurados de cabeça para baixo em grilhões metálicos dispostos numa linha de transporte. Nos piores casos, são deixados nesta posição vários minutos antes de serem insensibilizados, o que para uma ave tão pesada é doloroso e assustador. A linha de transporte arrasta então os perus para um banho de água
electrizada, cujo objectivo é o de os insensibilizar antes de se efectuar a sangria. Contudo, muitas das aves debatem-se e levantam a cabeça, escapando assim ao banho eléctrico. Estas aves estarão completamente
conscientes aquando da sangria. Algumas estarão mesmo ainda vivas aquando da imersão no tanque de água a ferver, cujo objectivo é o de facilitar a remoção das penas. A expectativa de vida natural de um peru é de cerca de 10 anos. Os perus de criação intensiva são mortos ao completarem de 12 a 26 semanas, dependendo do tamanho da ave produzida.

Então, ainda querem continuar a ignorar o que se passa, reunir com a familia numa noite de amor e caridade, e deliciarem-se com a dor e o sofrimentos de outros animais? ;)

Voltei, voltei!!!

Fonix, quase um mês de inactividade do meu blog, tudo porque tive a feliz ideia de mudar para Beta!!!!

Ainda por cima, azelha como sou nesta história dos Blogs... nem a ajuda da Blossom me valeu..

But..I'm back!!

Ok.. novidades...humm, humm.. bem continuo a trabalhar no mesmo sitio (oh :( ...)..Meu pequeno fez anos mas não pude por em prática a noite louca que tinha pensado porque..ele ficou com gripe... e pior, tive que ir a casa dele.. e deram-me a comer ROJÕES!!! (para quem não sabe, sou vegetariana). Mas pronto, comi um... minúsculo. A pressão das sogras é tremenda!

Amanhã tenho uma dinâmica de grupo. Oh meu Buda, what the fuck!!! Bem, se alguém já foi a uma dinâmica à Select, está à vontade de deixar umas dicas.. :)

Amanhã conto como fui um fracasso na dinâmica e faço um relato da maneira como me comportei para vocês não cairem nos mesmos erros!!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Chuva de estrelas cadentes??Não se vai ver nada :(

Nas próximas noites de 17, 18 e 19, quem observar o céu de zonas escuras poderá ver eventualmente uma chuva de estrelas cadentes, com cerca de 100 por hora.

Pois é, lindo, e para não variar está a chover a potes!!

As noites de Sexta e Sábado são especialmente indicadas, com maior incidência pelas 4-6h da manhã e em direção a leste e sudeste, olhando em redor da constelação de Leão, pelo que esta chuva de estrelas tem o nome de Leónidas.

Se alguém tiver a sorte de ver a chuva de estrelas, informe o people tá?

segunda-feira, novembro 13, 2006

Já que estamos na altura das castanhas...


Refogado de castanhas

Ingredientes:
300g de castanhas;
1 cebola;
1 tomate;
1 cenoura;
3 ramos de brócolos;
1 couve-flor pequena;
4 colher de sopa de azeite;
2 dl de água;
sal q.b; coentros q.b

Preparação: Coze as castanhas, pela-as e corta-as ao meio. Refoga, ligeiramente, no azeite a cebola picada, o tomate em pedaços, a cenoura em rodelas e os raminhos de brócolos e a couve-flor. Acrescenta as castanhas e um pouco de água. Tempera com sal e deixa estufar até os legumes estarem cozinhados. No final acrescenta os coentros picados.

Partilhem as vossas receitas vegetarianas :)

Calculadora de vidas

Segue este link e descobre quantas vidas poupas ao seguir uma alimentação vegetariana...

http://www.centrovegetariano.org/index.php?destin=life_counter

Quem te prende?


(Retirado do site da União Budista do Porto)

O Buda ensinou que o sofrimento é um aspecto inevitável da vida; esta é a primeira nobre verdade. Mas se parares aí e não aprofundares o ensinamento, não terás percebido nada. O Buda entendeu que temos primeiro de enfrentar a realidade do sofrimento antes de compreender a sua origem e descobrir a via para a libertação. Ao ter ele mesmo realizado o Caminho, o Buda não podia conservar o tesouro só para si. Por compaixão, sentiu-se compelido a dizer a todos os que o quisessem ouvir: a chave para a libertação reside em cada um de nós.

Saber apenas isto sobre o ensinamento do Buda pode mudar a forma como tu e eu experienciamos o sofrimento. Se a libertação está nas nossas mãos, então temos poder. Podemos cortar através do condicionamento que nos faz sentir vítimas. Em contraste, quando um problema é percepcionado como exterior, sentimo-nos impotentes para o mudar. A libertação neste caso depende de ultrapassar ou afastarmo-nos do que ou de quem nos oprime. Se pensarmos em todos os problemas que há no mundo, poderíamos facilmente ficar desencorajados, perder a esperança, sobre algum dia encontrar a verdadeira paz de espírito. O ensinamento de Buda traz esperança e confiança na nossa habilidade de chegar à raiz do sofrimento.

Há um koan sobre isto, um pequeno diálogo entre um estudante e um professor. O estudante já conhece o ensinamento básico do Buda de que a libertação do sofrimento tem de ser encontrada dentro de nós, mas saber isso não é o suficiente. Por isso pergunta ao professor: "Por favor, podes ajudar a libertar-me?" E o professor responde: "Quem te prende?"
Todos nós devemos fazer-nos a mesma pergunta: "Quem me prende e me faz sofrer?" Buda fez essa mesma pergunta quando se sentou debaixo da árvore Bodhi. Tinha desistido de procurar respostas no exterior de si mesmo, e dirigiu a sua procura para o interior. Mas mesmo aí foi confrontado com o que aparentemente surgia como dificuldades externas. Feras perigosas tentaram atemorizá-lo e afastá-lo da sua procura, mulheres bonitas vieram para o distrair e seduzir. O Buda sabia que tinha de se sentar através de tudo o que surgisse e ser fiel ao seu voto. Resolveu continuar em meditação até encontrar a solução última para o problema do sofrimento. Continuou sentado com grande determinação e gradualmente as distracções desapareceram. Ao aprofundar o samadhi, encontrou um lugar de quietude e silêncio. Ainda nesse estado, olhou para o planeta Vénus e experienciou uma visão completamente diferente da realidade. Até esse momento tinha percepcionado tudo dualisticamente. De repente, toda a dualidade se desvaneceu, e não havia nenhum intervalo, nem a mais pequena separação entre ele e o planeta Vénus. Tinha realizado o lado absoluto da realidade.

Quando o Buda despertou, pôde ver que a Mente cria tudo; teve esta experiência verdadeiramente directa. A compreensão de que ele andava à procura não poderia ser encontrada - ele teria de experienciar ser Mente. Teria de experienciar não exterior, não cadeias, não começo, não fim. Experienciar esta Mente é ter a experiência da não separação, por isso, não há nada a temer ou a desejar. O Buda compreendeu que nada, nem a mais pequena partícula de poeira, existe fora desta Mente. Por isso pôde ver a causa do sofrimento: se eu crio tudo, então também crio a causa do meu sofrimento.

Para nos libertarmos, não basta ver de que forma causamos o nosso próprio sofrimento através do karma, a lei de causa e efeito. Temos de ver que estamos a criar o nosso sofrimento agora, momento a momento, ao estabelecer a ilusão da separação. A nossa forma condicionada de ver o mundo, a realidade convencional, é dualística. Apenas a experiência directa da realidade convencional a desvanecer-se nos pode convencer que temos estado a ver as coisas de uma forma destorcida. Quando vemos a nossa completude intrínseca, podemos parar de criar a ilusão da separação. Então a nossa mente incessantemente à procura pode descansar.